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3 de fevereiro de 2020

Tratamentos indicados para apneia do sono

 
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A apneia do sono é um problema que prejudica a qualidade do sono, sendo considerada uma doença de gravidade alta. 
O que acontece é que, enquanto a pessoa está dormindo, sua respiração é interrompida repetidamente, o que acaba alterando a qualidade do sono. Dessa forma, a quantidade de oxigênio diminui e o dióxido de carbono no sangue aumenta consideravelmente com sérios riscos de doenças cardiovasculares e alterações hormonais .
Por isso, essa é uma doença que precisa de determinados cuidados, pois caso contrário, pode trazer complicações severas para o paciente, podendo inclusive, levar à morte. Mas, a boa notícia é que, quando tratada corretamente, o quadro de apneia pode ser amenizado e a pessoa consegue conviver com o problema tranquilamente.
Leia o artigo e entenda um pouco mais sobre os sintomas da apneia do sono, como acontece e quem está mais propenso a desenvolvê-la. Além disso, vamos te mostrar a melhor forma de tratar a doença:

Apneia do sono: conheça as variações da doença

Como o próprio nome diz, a apneia do sono aparece quando estamos dormindo, causando perigosas pausas respiratórias, de no mínimo 10 segundos, em decorrência de obstruções parciais ou totais, repetitivas da garganta.
Normalmente, quando estamos dormindo, a musculatura da garganta fica mais relaxada e a língua passa por uma queda, com o deslocamento posterior da mandíbula. No caso de quem tem apneia, as obstruções da garganta acabam reduzindo a passagem do ar, podem causar o  ronco, interrupção na respiração, asfixia e engasgos.
 A apneia do sono pode estar classificada como: apneia obstrutiva, hipopneia, apneia central e apneia mista. Vamos conhecer como essas variações se diferenciam.  

Apneia obstrutiva do sono

Considerado o tipo mais comum da doença, a apneia obstrutiva do sono é causada pela obstrução total e  repetitiva das vias aéreas superiores, e quando a obstrução é parcial, ou seja, existe uma diminuição da passagem chamamos de hipopneia. 
Nesse tipo de apneia do sono, o período da interrupção parcial ou total da respiração é de 10 segundos, ou mais, sendo possível chegar a ter mais de 30 episódios por hora, o que é considerado apneia grave do sono. 
O principal fator de risco para desenvolver  apneia obstrutiva do sono é a obesidade. Além disso, o uso abusivo de álcool e problemas na tireoide podem contribuir para o desenvolvimento da doença. 

Apneia central do sono

Apneia central é caracterizada pela ausência do fluxo aéreo por pelo menos 10 segundos, associados a ausência do esforço respiratório. Ainda não se tem muitos estudos sobre a etiologia da apneia central, mas já se cita o conjunto de vários distúrbios respiratórios e outras patologias associadas.

Apneia mista do Sono   

No caso da apneia mista, os fatores desencadeantes englobam tanto condições da apneia obstrutiva, quanto da apneia central. Inicialmente ocorre a obstrução das vias aéreas com esforço respiratório e subsequentes a falta do esforço respiratório (apneia obstrutiva seguida de apneia central).

Fique atento!

De forma geral, qualquer um dos tipos de apneia do sono manifestam sintomas comuns, como:

  • ronco;
  • sonolência excessiva diurna;
  • boca seca, 
  • mau-humor;
  • acordar muitas vezes durante a noite. 
  • Dor de cabeça ;
  • Ir ao banheiro várias vezes a noite
  • Falta de interesse sexual 

Assim sendo, ao notar algum desses sintomas, procure imediatamente um especialista para confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento.

Como tratar a apneia do sono?

Quando a apneia do sono é tratada, na maioria das vezes, o prognóstico responde muito bem ao tratamento. Inicialmente, algumas medidas são fundamentais e devem ser adotadas após o diagnóstico, segundo confirmação médica:

  • emagrecimento;
  • romper o uso do álcool e tabaco;
  • tratamento das alergias nasais, infecções e hipotireoidismo;
  • não fazer uso de sedativos, anti-histamínicos ou qualquer outro medicamento que cause sonolência;
  • elevar a cabeceira da cama;
  • medidas comportamentais (higiene do sono).

Em casos de apneia moderada e grave, muitas vezes além de adotar essas medidas que ajudam a controlar o ronco e as crises de apneia, é indicado utilizar um aparelho que, hoje em dia, é considerado o tratamento padrão ouro para o tratamento. 
O CPAP (Continuous Positive Airway Pressure) é um pequeno compressor de ar, de alta tecnologia, conectado a uma máscara que fica encaixada no nariz e/ou na boca do paciente.
Dessa forma, é possível evitar que a garganta fique obstruída durante o sono, auxiliando o indivíduo a ter um sono tranquilo. Isso, pois o CPAP exerce uma pressão positiva sob a via aérea, não permitindo que a garganta se feche.
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