Ronco em mulheres: um sinal de alerta que não pode ser ignorado

Apesar de mais comum nos homens, o ronco em mulheres têm sido cada vez mais motivo de preocupações.

A ocorrência aumenta após a menopausa e, além disso, outros fatores como o excesso de peso, tabagismo, consumo de álcool e uso de medicamentos também podem contribuir com o surgimento.

Isso acende alguns sinais de alerta, especialmente porque a maioria das mulheres ainda resistem em buscar tratamentos que possam melhorar seu bem-estar e qualidade de vida. Vamos saber mais?

Ronco e Apneia Obstrutiva do Sono

O ronco é um ruído que ocorre durante o sono, provocado pelo estreitamento ou pela obstrução das vias aéreas. A passagem do ar fica prejudicada, causando vibração nessas estruturas e causando o barulho.

Conforme a posição que a pessoa dorme, a musculatura da garganta relaxa e fica mais flácida. O ronco é considerado patológico, sendo um ruído alto e intenso, sendo em geral um possível sintoma da apneia do sono.

A apneia obstrutiva do sono (AOS) é uma interrupção total ou parcial temporária da respiração, que se repete diversas vezes enquanto a pessoa dorme. Em um adulto, essas pausas na respiração levam no mínimo  cerca de 10 segundos e ocorrem com frequência de 5 ou mais episódios por hora de sono.

Quando ocorre repetidamente, a apneia do sono em mulheres provoca a redução da oxigenação do sangue, e aumenta muito o risco de desenvolver doenças como hipertensão arterial, diabetes e arritmia cardíaca.

Como saber se tenho Apneia do Sono?

Nem sempre é fácil perceber. Os primeiros sintomas da apneia obstrutiva do sono em mulheres frequentemente é relatada pelo(a) parceiro(a) ou pessoas do convívio familiar.

O ronco é um sintoma muito comum, assim como dor de cabeça matinal e cansaço ao longo do dia por não ter dormido um sono de qualidade. À noite, os episódios de apneia podem terminar em engasgos, sensação de sufocamento, vocalizações ou rápidos despertares.

Mas para chegar ao diagnóstico definitivo, são essenciais a avaliação médica e a realização da polissonografia, exame que mapeia o comportamento do corpo e a respiração durante o sono.

Apneia do Sono em mulheres é subdiagnosticada e subtratada

No geral, as mulheres roncam menos do que os homens, mas existem outras razões que tornam a identificação mais difícil no público feminino.

Em primeiro lugar está a forma como a síndrome é diagnosticada. Para caracterizar a AOS, é preciso ter acima de 5 episódios por hora, porém as mulheres costumam ter mais apneia durante o sono REM, um momento que representa apenas 20% do tempo total de sono. Assim, o número total de eventos durante à noite costuma ser menor.

Além disso, as mulheres costumam apresentar sintomas mais ambíguos que podem levar a diagnósticos equivocados como anemia, depressão, diabetes, hipertensão, hipotireoidismo ou alterações hormonais durante a menopausa. São questões que podem estar ligadas ao sono, sendo muitas vezes sintomas ou mesmo efeitos da apneia obstrutiva do sono, mas cuja causa original não é diagnosticada, nem tratada.

O que impede as mulheres de procurar tratamento

Existe uma barreira comportamental e cultural a ser quebrada, pois os problemas associados ao sono são tradicionalmente vistos como masculinos.

Especialistas relatam que as mulheres têm menos probabilidade de relatar sintomas importantes como o ronco, por exemplo. Romper com a dificuldade de admitir o problema é um passo importante para buscar o tratamento necessário, além do constrangimento para dormir ao lado de alguém utilizando máscara, como nos aparelhos CPAP.

Atenção ao ronco em mulheres na menopausa

O fim do ciclo reprodutivo provoca uma queda natural dos hormônios progesterona e estrogênio. Com isso, os músculos da garganta tendem a enfraquecer e consequentemente aumentar os episódios de ronco. Essa redução do tônus muscular pode levar progressivamente à apneia obstrutiva do sono.

Considerando ainda que nessa fase da vida problemas cardíacos e o risco de AVC aumentam, é mais um sinal para ficar alerta e procurar ajuda.

O melhor tratamento para mulheres que roncam

Tudo começa pelo diagnóstico correto e acompanhamento multiprofissional para oferecer as melhores soluções em cada caso.

Dependendo do diagnóstico, o tratamento passa por emagrecimento, redução do consumo de bebidas alcoólicas, realização de atividades físicas regulares e uma melhor preparação para o sono, ou até mesmo uso de medicação, placa intra oral e tratamento miofuncional com fonoterapeuta para fortalecer a musculatura das vias aéreas superiores.

Mas, sem dúvida, os aparelhos CPAP são considerados o melhor tratamento para o ronco e a apneia do sono grave. Enviando um fluxo de ar pressurizado contínuo, o equipamento impede que as passagens de ar se fechem, melhorando a qualidade do sono em apenas 15 dias após o início do tratamento.

A escolha do aparelho adequado também pode fazer muita diferença, por isso a CPAP Fit tem opções excelentes para mulheres, com máscaras mais delicadas e leves e que se adaptam perfeitamente a rostos mais delicados.

Se você é mulher e ronca, ou conhece uma mulher que ronca, não deixe de procurar tratamento. Com o CPAP ideal para você e o acompanhamento profissional adequado para a perfeita adaptação, a sua qualidade do sono rapidamente irá melhorar e se refletir na saúde, no dia a dia e na sua qualidade de vida.

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