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O ronco pode causar AVC?

Ronco pode ser um sinal de problemas sérios e alto risco de AVC

Muitas pessoas consideram o ronco apenas um incômodo para quem compartilha o mesmo ambiente na hora de dormir. No entanto, essa condição pode representar um alerta para problemas graves de saúde.

Estudos indicam que quem ronca regularmente tem maior propensão a desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e AVC (Acidente Vascular Cerebral). Isso ocorre porque o ronco, especialmente quando associado à apneia do sono, pode levar ao endurecimento das artérias, à inflamação das vias aéreas e à redução da oxigenação sanguínea.

Neste artigo, vamos explicar como o ronco pode sinalizar alterações importantes na saúde e como ele está relacionado ao risco de AVC e outras complicações. Também vamos mostrar quais são os principais tratamentos disponíveis.

A relação entre ronco e AVC

Em comparação a pessoas com sono tranquilo, quem ronca com frequência apresenta mais alterações na artéria carótida — responsável por levar o sangue oxigenado ao cérebro. As vibrações intensas do ronco podem gerar microtraumas e inflamações nas paredes dessa artéria, contribuindo para seu espessamento e obstrução.

A obstrução da carótida é um fator de risco conhecido para o AVC isquêmico, além de estar relacionada a um maior risco de infarto do miocárdio. Importante destacar que esses problemas podem afetar qualquer pessoa que ronca, mesmo que ela não tenha outros fatores clássicos de risco, como hipertensão ou tabagismo.

Por isso, é fundamental compreender que o ronco frequente pode ser muito mais do que um simples ruído noturno.

O que é o Acidente Vascular Cerebral (AVC)?

De acordo com o Ministério da Saúde, o AVC ocorre quando há interrupção ou rompimento dos vasos que levam sangue ao cérebro. Isso provoca a paralisação da área cerebral que fica sem circulação sanguínea.

O AVC é uma das principais causas de morte e incapacitação no Brasil e no mundo. Quanto mais rápido for o diagnóstico e o início do tratamento, maiores são as chances de recuperação.

Se você ou alguém próximo é alertado com frequência sobre o ronco intenso, não ignore esse sinal. Procure um especialista para avaliação.

Possíveis causas do ronco

O ronco pode ser causado por diversas condições anatômicas ou funcionais, como:

  • Flacidez nos músculos da garganta;
  • Amígdalas ou adenoides aumentadas;
  • Desvio de septo nasal;
  • Pólipos nasais;
  • Palato em forma de ogiva;
  • Obstruções nasais causadas por rinite ou sinusite;
  • Palato mole alongado e úvula aumentada;
  • Queixo retraído;
  • Processo natural de envelhecimento.

Alguns fatores de risco podem agravar o ronco:

  • Obesidade;
  • Consumo de bebidas alcoólicas;
  • Uso de sedativos ou calmantes;
  • Dormir de barriga para cima (decúbito dorsal);
  • Refeições pesadas antes de dormir;
  • Refluxo gastroesofágico;
  • Tabagismo.

Ronco e apneia do sono: qual a ligação?

Em algumas situações, o ronco pode ocorrer de forma pontual e benigna, como quando a pessoa dorme de costas. No entanto, quando o ronco é intenso e persistente, pode ser um sinal da apneia obstrutiva do sono (AOS).

A AOS é caracterizada por interrupções respiratórias durante o sono, que duram ao menos 10 segundos e ocorrem repetidamente ao longo da noite. Esses episódios reduzem a oxigenação do sangue e fragmentam o sono, provocando cansaço ao acordar, sonolência diurna, dores de cabeça matinais e até episódios de sufocamento noturno.

Diagnóstico e tratamento do ronco

O diagnóstico deve ser realizado por um profissional especializado, geralmente com apoio de exames clínicos e da polissonografia — exame que monitora diversas funções corporais durante o sono.

Em casos mais leves, a mudança de hábitos pode ser suficiente: perder peso, evitar álcool antes de dormir, mudar a posição ao dormir e adotar uma rotina de sono mais saudável. Também podem ser indicados dispositivos orais de avanço mandibulares.

Nos casos moderados e graves, o tratamento mais eficaz costuma ser o uso do CPAP (pressão positiva contínua nas vias aéreas). O CPAP mantém as vias respiratórias abertas, reduzindo o ronco e prevenindo as pausas respiratórias da apneia — protegendo o paciente contra riscos como AVC e doenças cardíacas.

O ronco pode ser um alerta para sua saúde

É fundamental não subestimar o ronco, principalmente quando ele é frequente ou intenso. Mais do que um incômodo, ele pode ser um alerta do corpo para condições graves, como AVC e infarto.

Se você ou alguém próximo ronca regularmente, apresenta cansaço excessivo ao acordar ou sinais de sono não reparador, procure um médico. Com o diagnóstico certo e o tratamento adequado, é possível melhorar a qualidade do sono e prevenir complicações sérias.

Cuidar do seu sono é cuidar da sua vida.

*Todo material produzido pela CPAP FIT e pela Oxi Saúde visa difundir informações sobre saúde do sono sem que possa ser utilizado como material para autodiagnóstico, da mesma forma que não substitui a avaliação de um médico especialista. Encorajamos todos os nossos leitores a procurarem ajuda especializada caso estejam tendo qualquer sintoma relacionado ao sono, para receberem a atenção e cuidado necessários.

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